Cumprir o País que está na Constituição

Ver Galeria

«João, avança, com toda a confiança!». Foi assim, sob esta palavra de ordem e forte aplauso, que João Ferreira foi recebido na manhã deste sábado, 16, no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, onde participou numa sessão dedicada ao «emprego, direitos e produção».

Uma iniciativa que teve a lotação limitada a 70 pessoas, dirigida por Ana Rita Drounillet, a quem coube apresentar os oradores que partilharam o palco e a tribuna com o candidato presidencial, tendo decorrido em ambiente entusiástico e de grande confiança, com todas as medidas sanitárias a serem cumpridas de forma rigorosa.

«Há um País que está por cumprir e que está nas páginas da  Constituição», afirmou o candidato nesta acção de campanha onde emergiu como tónica dominante a Constituição e os caminhos que esta aponta.
João Ferreira  mostrou sobretudo como, apesar de plasmados na Lei Fundamental, há um conjunto vasto de direitos que estão longe de ser concretizados, realidade a que não é alheio o uso que faz dos seus poderes o Presidente da República.
Por exemplo, o PR não os usou em defesa dos jovens quando publicou a lei que alarga o período experimental de trabalho, agravando assim o flagelo da instabilidade e da precariedade que os atinge, criticou o candidato, que defendeu a necessidade  de fazer da Constituição uma «força material viva de transformação».

A antecedê-lo, intervieram Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Luís Leitão, coordenador da União de Sindicatos de Setúbal, e Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista «Os Verdes» e mandatária nacional da candidatura de João Ferreira.

Com abordagens diferentes, comum às suas intervenções foi o sentimento de regozijo e satisfação pelas características singulares da candidatura e pelos valores a que ela é fiel. Em João Ferreira, reconheceram o seu apego à Constituição, à valorização que faz do que ela consagra e à vontade que tem de tornar esses direitos uma realidade concreta na vida das pessoas. Desde logo, o direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, à valorização do trabalho e dos trabalhadores, uns e outros tão negados têm sido, como bem ilustrou o dirigente sindical. Mas é também o respeito que a candidatura tem «por todos os direitos que estão na Constituição» e pelo combate que faz aos que a querem destruir, que a torna inigualável, tratou de sublinhar a edil da cidade do Sado.

Uma candidatura que tem contribuído para «dignificar a campanha eleitoral, destacou, por sua vez, a mandatária ecologista, visivelmente satisfeita pela corrente de apoios e simpatia que tem vindo a crescer, oriunda de «diversos sectores e de diferentes quadrantes políticos, do desporto à cultura, da educação à ecologia, e, claro, do mundo do trabalho».

«Que ninguém falhe no dia 24», exortou, num convite ao voto em João Ferreira, depois de instar os presentes a serem «pontos de esclarecimento» junto daqueles que querem votar e não o fazem por receio da pandemia. «É preciso informar que estão criadas todas as condições para que o voto seja feito em segurança, com todas as condições sanitárias», apelou a dirigente do PEV.